QUANDO A INSENCIÊNCIA RETORNAR
Cinzenta manhã
do primeriro dia do ano,
tu aguças
meu olfato e atiças meu desejos
pelas eternas sombras
da paz;
todos as temem
de detrás de seus humanos vitrais,
porque não a compreendem em sua essência
não-sapiens,
mas eu anseio
um não-ser, que só pode me pertender
depois que definitivamente
me deitar em seus braços!
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