quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

PENSEI, LOGO ERREI!

Pensei
que todos os relâmpagos e que
todas as tempestades de amor tivessem
ficado para trás;

pensei que
podia, enfim, ter um sonho
comungado de bem querer, de fantasias
e de desejo em paz:

ledo engano deste
humano, no pouco que retirou a máscara
com que afogava suas dores
e angústias

e condenava
tudo ao mesmo ponto de origem
e à real condição agora imperceptível
ao sapiens: o nada!



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