domingo, 10 de dezembro de 2017

NAQUELE DIA, NÃO SEI PORQUE DEIXEI O CÃO PRESO!



Ele bebia sozinho,
com suas reflexões sobre o mundo
dos homens e o real vazio
___ cosmológico,

quando foi procurado
pelo garcon com um recado de que havia
duas mulheres na mesa e que elas
haviam pergunto ser eu
___ queria acompanhá-las.

E lá fui eu,

e a loira, mais falante, logo começou
a fazer perfuntas, tipo por que eu estava
bebendo sozinho, o que fazia da vida, se era
mesmo dali daquela cidade,
___ etecetera;

e devo lembrar
que eu não usava aliança, geralmente
não gosto de usar, e que veio a fatídica
pergunta se eu era comprometido
___ ou casado.

Como estava
sem uma de minhas máscaras,
eu respondi que “sim”, em vez de retornar
a pergunta com um “mas isso
importa na prosa ou
___ em nossa noite?”

Resultado: cinco minutos
depois pediram licença, e eu aprendi
novamente que, em certas situações, é o cão, sim,
que deve assumir a situação,
___ e não o Thor Menkent!

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