“... você não está
sozinho” foi o que me diziam
quando me visitavam
no hospital,
setenciado
à morte, com menos de cinco por cento
de chances de me recuperar
daquilo;
e eles sussurrava
nos corredores e seus olhos falavam
com faíscas assombrosas,
e de novo eu ouvi
“Força, você não está sozinho”,
e eles, nenhum deles havia sequer passado
perto do que eu sentia e do que
realmente estava ocorrendo
naquela porra.
Nesta época,
eu vi grande atuaçõers com dissimulações
dos anjos visitantes que, após saírem,
iam beber cerveja, encher o rabo
e dar suas trepadas
ou será eu foi
minha absurda paranoia de que,
se eu tivesse que vencer (ou de morrer),
teria de ser sozinho?
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