... ela
chegou
um dia
como quem não queria
absolutamente
nada,
falava
do amor
ao ermo, do querer
pelo sem
imagem e pelo
não-ser,
dizia
poder
amar com o espírito
e
desprezar totalmente
a carne
e a tudo
dizia
e sobre
tudo dissertava com extrema
eficácia
e cores luziadas,
de modo
que
convenceu
um cão, acostumado
a andar
junto às carniças
da
estrada:
às mesmas
carniças
onde ela
caiu com amantes pobres,
podres e
velhos em masturbações
desvairadas!
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