Às frias sombras
do eternal inverno
que se nos faz,
há fantasmas
a lembrarem-me
das incuráveis
vesanias
das mentes,
das insanáveis
atrofias
dos sonhos
e das apagadas luzes
das esperanças
que, um dia,
se nos habitaram
entre as avenidas
e ruelas
pelas quais caminhamos
com flores de ilusões
às mãos,
entre outros
soberbos sapiens que,
como nós,
espalhavam
fluorescências
a esconderem suas
escuridões.
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