…
o mundo é hipócrita,
beldades me perjuram amores
e eu lhes presenteio com palavras doces
e com buquês de flores;
e nos dizemos,
e nos confidenciamos, e nos abraçamos,
e nos beijamos e nos amamos
em alguma escondida
cama,
mas tudo
não passa de uma farsa,
de mais uma inconsciente e grande
farsa sapiens,
porque
o que nos faz sentir vivos
é a atuação que fazemos
ao palco
e, se sou o mocinho ou o vilão
ou se a beldade com a qual comungamos
palavras, carinhos e máscaras é a mocinha ou a vilã
de nada importa,
porque, no final do dia,
é inexeravelmente certo: no desligar da passagem,
que todos estarão como nasceram:
sozinhos.
Tudo fácil
e irremediavelmente previsível!
beldades me perjuram amores
e eu lhes presenteio com palavras doces
e com buquês de flores;
e nos dizemos,
e nos confidenciamos, e nos abraçamos,
e nos beijamos e nos amamos
em alguma escondida
cama,
mas tudo
não passa de uma farsa,
de mais uma inconsciente e grande
farsa sapiens,
porque
o que nos faz sentir vivos
é a atuação que fazemos
ao palco
e, se sou o mocinho ou o vilão
ou se a beldade com a qual comungamos
palavras, carinhos e máscaras é a mocinha ou a vilã
de nada importa,
porque, no final do dia,
é inexeravelmente certo: no desligar da passagem,
que todos estarão como nasceram:
sozinhos.
Tudo fácil
e irremediavelmente previsível!
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