quarta-feira, 18 de outubro de 2017

BELA, NOBRE E EXIGIA RESPEITO



… naquele sábado,
ela chegou para uma visita
e para uma prosa poética e filosófica,
como fazia sempre,

e, ao se sentar,
cruzou meigamente as pernas,
(nunca o tivera feito daquele
jeito),

de tal forma
que vi algo entrando na bundinha
e um pacotinho branco que começava
a se formar entre as pernas:

depois disso,
ela continuou me visitando, sempre
bem comportada, cheia de moral e de bons
modos,

sempre com
a premissa de que, sendo casada,
seria sempre limitada a conversa
ou o passeio;

mas nunca soube
que, em todas as vezes que saía,
com o perfume por ela deixado e com a lembrança
de tal delícia vestida de branco,

escondidamente,
eu me cassava em poesia, em espiritualidade
e em filosofia e ia amá-la e devorá-la
na punheta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário