domingo, 13 de agosto de 2017

POR QUÊ, ANA!



… por que
partiste me deixando assim,

assim
sem lugar,

assim
sem  mais sonhos ou esperanças
grávidas,

assim
sem mais vontade
de ver aquele grande mar
em que navegavas,

assim
sem mais querer me embebedar
nas belas carnes das
madrugadas,

assim,
por que me deixaste assim,
tão cheio de ti ausente, e tão ausente
de mim ainda neste mundo

presente?

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