"... ainda que eu escrevesse
um livro inteiro para responder
à tua pergunta,
estaria
fazerndo nada mais que
tantos outros,
ou seja,
alimentando a grande e abnormal
barreira que habitamos!"
Thor Menkent
um livro inteiro para responder
à tua pergunta,
estaria
fazerndo nada mais que
tantos outros,
ou seja,
alimentando a grande e abnormal
barreira que habitamos!"
Thor Menkent
Bem, meu caro colega
FCBorges, a tua pergunta é bem complicada e exigiria um debate filosófio,
metafísico e teológico sem correntes ao pensamento de ambos.
Mas tentando resumir, ou tentando me resumir, eu começaria a questionar "o que seria o existencialismo sem o Ser para o interpretar ou subjetivar?"
"E o que seria humanista, sem a abnormal condição de que viemos?
Se analisarmos teologicamente, acharemos razões na fé para justificar; se analisarmos filosoficamente, o existencialismo talvez possa explicar ou nos dar um norte em desvarios (como é próprio da filosofia, nunca muito bem alicerçados); se teologicamente, chegaríamos, como um resumo de tudo e poder de tudo ao mais fácil: a fé completa num criador, sem conhecer seus desígnios e dando-lhe o poder para exatamente tudo imaginável ou não.
Mas seja que norte for, qual a origem? Qual o meio? E qual o fim?
Sou um niilista que crê em universos infinitos contidos um no outro (o que pela razão já não pode ser entendido e deve, portanto, ser apenas subjetivado) e que já não se percebem.
Um deles é a grande barreira que surgiu com o Ser e a ele deu o poder de reinauguramos com nossas senciênicas a tudo.
Outro é o tudo que já é, que não nos pertence e que não conseguimos mais ver como realmente são. Ou achas que a lua se chama lua, e as pedras se chamam pedras? Não! Nós é que as chamamos de lua e pedra, como a tudo reinauguramos. Assim, paradoxalmente, tudo é do ser e nada é do ser, e isso coabita simultaneamente sem que possamos perceber, pois uma vez pensado, sonhado ou analisado, trazemos para dentro de nossa grande barreira.
Então parto de três pontos distintos e coabitados para o Cosmo: a abnomalia (nós, humanos, que reinauguramos infinitamente a tudo). o apagamento (o tudo infinito que já é sem saber como o chamamos e como com ele lidamos), e os universos paralelos, alheios, como podemos supor da força gravitacional que dobra o espaço-tempo.
Podes concluir como quiseres, mas chamam-me de niilista.
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