segunda-feira, 14 de agosto de 2017

NÃO HÁ DEUSES NESSAS LACUNAS SAPIENS, LENDÁRIA!

Não superestimes os homens, eles não são os deuses das coisas e nem das lacunas. Eles não são dignos da divina e feminina criação que Deus fez.



Como toda mulher tens o sublime poder do encanto, da sedução e da supremacia sobre os ratos ou anjos sapiens, e basta saberes usá-lo, sem deixares que nós, fedorentos, influenciemos nele, com a famosa, desonrosa e já arraigada cultura: “a de que o ser, por se tratar do gênero masculino, possa ser mais ou em algo diferente da mulher’.

E a mulher não perceber isso, que sem ela o homem nada é, é como aquele que não crê em Deus só porque não o vê ou porque Deus não fala ou se apresenta para ele.

E do mesmo jeito, tu te conténs, calas-te e não aceitas ter tal poder talvez por algum motivo como, por exemplo, o fato de Deus não se apresentar para nós, não pode justificar que pensemos que ele não exista: ele simplesmente pode ser demasiado humilde ou tímido.

Ainda assim, aos homens que pensam assim, como todo-poderosos em seus cargos políticos, sociais, militares, científicos, etecetera (repare que ele ainda domina em todo os setores) não significa que ele seja nada mais e garanto que com eles também sabem lidar as mais poderosas mulheres, como Simone de Beauvoir (meio louca e violadora, é verdade) soube lidar com o todo poderoso Jean Paul Sartre. Ou como a mulher ruiva de cima abaixo deixou Bukoski ao enfrenta-lo nua e com coragem, de quatro, colocando-os no ostracismo, seus devidos lugares.

Outrafeita, falo de realidade e de justaposição ao caminho em que não há como se dar nem um passo sem a mulher, posto que por ela, consciente ou inconscientemente, tudo que fazemos ou por que nos esforçamos é.


Doutras formas, livre se põe a arte, a filosofia, a poesia, etecetera, com cada um (re)inventando seus paraísos e seus infernos, seus céus e seus chãos, suas luzes e suas sombras, com seus sonhos, delírios ou dores de parturientes; mas aí tal liberdade única, intrínseca, inalienável e por Deus assim nos ofertao é para ambos os gêneros, onde podem predominar os voos mais sublimes, os andares mais comuns, ou os se perderem nos labirintos mais imprecisos.

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