Tu fingirás
e, fingindo, ainda beberás
muito deste forte
vinho,
até
que a morte se lhe seque
a amarga fonte;
tu,
tuas vatidões e teus nadas
compelidos em gritos
de poesias;
tu
e teus remos, e tua navegação
de cabonagem pelos sapiens
rios;
tu
e teus dados lançados
como se a vida fosse um jogo
de meninos;
tu
molhada de chuva invisível,
com estilhaços e lágrimas, indo
e vindo;
tu
que te pensas grande,
mas que não passas de uma
pequenina
que, ao figurado
céu ou ao real pântano
que habitas, aos poucos
te definhas!
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